domingo, 20 de maio de 2012

A nova forma de pensar da Filosofia Moderna culminou no Racionalismo (René Descartes) e no Empirismo (Francis Bacon, John Locke, David Hume) e preparou, de certa forma, o caminho para o Criticismo Kantiano. Detalhe cada uma dessas correntes.

A presença de Descartes no cenário moderno marca decididamente toda a história do pensamento filosófico. Ele delimita a modernidade: o surgimento do subjetivismo como apelo ao homem criador, dominador e conquistador da natureza – o homem pensante. Diferentemente de Galileu que via a verdade como instalada no mundo, Descartes afirma certo “reposicionamento” do homem, explicando melhor a constituição de uma racionalidade moderna. A importância de Galileu é indiscutível, pois pensou um novo tipo de homem, que se tornara livre para conhecer a realidade que o cercava. Mas o pensamento de Galileu limitava o homem a mero espectador, não determinante do conhecimento sobre a natureza, cabendo a ele simplesmente a tarefa de reconhecimento das leis matemáticas e mecânicas do universo. Podemos dizer que Descartes comumente chamado de principal pensador da racionalidade moderna, iniciou seu projeto perguntando-se sobre como é possível conhecer a realidade? E a sua resposta foi clara: só podemos conhecer a realidade pela razão. A isso chamamos de RACIONALISMO. E juntamente a esta questão, a problematização da verdade não mais como dada pelo mundo externo, físico, natural (como em Galileu), mas sim como uma qualidade própria do homem como ser pensante, assim, a partir de Descartes, a verdade é representada subjetivamente, isto é, na consciência do homem e não no mundo.
O ponto de partida da reflexão humana está em considerar que todo conhecimento que se refere ao mundo começaria com a experiência, fundando-se na percepção. Contudo, o autor considera a percepção de duas maneiras: impressões e idéias. As impressões seriam as percepções mais vivas sentidas pelo sujeito, como as sensações que se tem das cores, dos sons, de uma paisagem, de uma dor, de estados de tristeza e de alegria. As idéias, de modo diferente, seriam cópias das impressões, imagens mais pálidas que resultariam da forma como o sujeito refletiria sobre as impressões ao usar a memória ou a imaginação. Uma criança, ao colocar o dedo numa tomada, poderia ser vítima de uma descarga elétrica capaz de produzirlhe uma impressão, porém; todas as vezes que lembrar ou imaginar essa experiência, ela tomará contato com uma idéia, com uma cópia modificada dessa mesma vivência. Assim, se as idéias seriam aquilo que expressaria um pensamento, então seria impossível existir pensamento ou ideia que não tivesse por origem uma ou ma i s impressões. Levando em consideração esse tipo de raciocínio, os cegos ou surdos de nascença jamais seriam capazes de desfrutar de uma idéia, pois alguém que tivesse o seu aparelho perceptivo danificado seria incapaz de conhecer alguma coisa.

FILOSOFIA e FILOSOFIA DE VIDA

A chamada “filosofia de vida” está relacionada à mera opinião, cujo termo grego é doxa, ou seja, a uma especulação rasa e simplista sobre as coisas, sem nenhum conteúdo rigorosamente reflexivo. O que temos na “filosofia de vida” é uma concepção de mundo que o homem acaba desenvolvendo para uso pessoal. Trata-se, portanto, da “filosofia de cada indivíduo”, da maneira como cada um procede diante dos fatos vivenciados no cotidiano, e nada além disso. Neste sentido, todos nós temos uma “filosofia de vida”, um jeito de viver e um comportamento próprio, um modo de ser. Na nossa primeira unidade, trataremos de um tipo de filosofia que nos coloca questões cotidianas, mas que exige de nós uma capacidade mais reflexiva e mais crítica sobre as coisas. Por isso, vamos estudar as origens do pensamento filosófico na Grécia e sua influência sobre o modo de pensar da idade média. A pergunta é o ponto de partida do ato de filosofar. Todos nos sentimos instigados a perguntar sobre as coisas, o mundo, a vida, a realidade. Todos nós fazemos perguntas. Somos constantemente provocados a questionar, a nos inquietarmos, a nos movermos sempre guiados por nossas curiosidades, nossas dúvidas, nossas incertezas. Portanto, o surgimento da filosofia é algo tipicamente antropológico. Só o homem pergunta só o homem responde. Um cachorro, um gato, uma pedra, não fazem perguntas e nem respondem sobre as coisas. A filosofia é uma invenção do homem. Somente o homem se angustia diante dos mistérios da vida, diante da busca de profundidade para os problemas que envolvem a sua existência.
TEORIA DOS DOIS MUNDOS - POR PLATÃO

Platão chamou o conjunto de Idéias  de “Hiperurânio” (acima do céu), termo usado na sua obra  Fedro. Neste “mundo” existem idéias para todas as coisas (Idéias de valores estéticos, Idéias de valores morais, Ideais de entes corpóreos, etc). Estas idéias caracterizam a chamada “substância”, que é desprovida de cor, forma ou qualquer outro aspecto físico. O importante é que todas elas são incorruptíveis e não estão sujeitas a geração. 
Como todos sabem Platão foi um importante filósofo grego da antiguidade. Segundo ele o processo de conhecimento se desenvolve por meio da passagem progressiva do mundo das sombras e aparências para o mundo das ideias e essências. 
A teoria dos dois mundos defendida por Platão era um mundo sensível e mundo inteligível ou mundo das idéias. A primeira parte é o mundo dos sentidos, do qual não podemos ter senão um conhecimento aproximado ou imperfeito, já que para tanto fazemos uso de nossos cinco aproximados e imperfeitos sentidos. 
Neste mundo dos sentidos, tudo flui e, consequentemente, nada é perene. Nada é no mundo dos sentidos; nele, as coisas simplesmente surgem e desaparecem. 
A outra parte é o mundo das idéias, do qual podemos chegar a ter um conhecimento seguro, se para tanto fizermos uso de nossa razão. Este mundo das idéias não pode, portanto, ser conhecido através dos sentidos. 
Em compensação, as idéias ou formas são eternas e imutáveis.
 Segundo ele é no mundo das ideias é que moram os seres totais e perfeitos: a justiça, a bondade, a coragem, a sabedoria, etc. 
Fora do mundo das ideias, tudo o que captamos através dos nossos sentidos possui apenas uma parte do ser ideal. 
O mundo sensível, portanto, é um mundo de seres incompletos e imperfeitos. Portanto para Platão, o ser eterno e universal habita o mundo da luz racional, da essência e da realidade pura. E os seres individuais e mutáveis moram no mundo das sombras e sensações, das aparências e ilusões. 


http://flavia-info.blogspot.com.br/2012/05/teoria-dos-dois-mundos-defendida-por.html


quinta-feira, 10 de maio de 2012

MÉTODO PEDAGOGIZADOR - Uma prática educacional




O método pedagogizador é o que se resume a instruir, reproduzir um tipo de conhecimento que não é relevante para as reais necessidades do aluno. Esse modelo de educação tem sido pensado como um dos maiores desafios da contemporaneidade, e os seus críticos vem tentando superar o estilo pedagogizador da educação. Para inverter o modelo de educação pautado pelo estilo pedagogizador, torna-se necessário fazermos propostas para uma educação mais consistente e comprometida com uma efetiva emancipação do sujeito. Dessa forma, acreditamos que uma prática pedagógica associada à Teoria da Ação Comunicativa proposta por Habermas pode contribuir para um pensar crítico em prol de uma educação voltada para a formação do sujeito emancipado, sensível e ético.  

A prática da intersubjetividade segundo a proposta da Teoria da Ação Comunicativa permite a conciliação de dois mundos: o mundo do sistema e o mundo da vida, onde a teoria e a prática estão interligadas através de ações concretas, numa dinâmica comunicativa entre os atores envolvidos visando novas racionalidades. Nesse sentido, um modelo de educação calcado na intersubjetividade é o mais apto para a construção de pessoas realmente esclarecidas, criativas e autônomas. Entretanto, como observa Araújo,


...não consideramos que diálogo, intersubjetividade, modelo comunicativo, etc, bastem. Será preciso mostrar seus pressupostos teóricos, as implicações decorrentes e, principalmente, como ele pode ser aplicado, aliviando as dificuldades pelas quais passa nossa sociedade, sendo o papel da educação central para compreender essas dificuldades e propor mudanças. Esse papel é complexo, e, evidentemente, a própria e d u c a ç ã o , especialmente a educação formal, escolar, precisa ser revista com urgência (ARAÚJO, 2002, p. 76) .

Assim, a prática da intersubjetividade no campo da educação 
supera o modelo “pedagogizador” ao produzir indivíduos mais livres, 
autônomos, capazes de avaliar seus atos à luz dos acontecimentos, à luz 
das normas sociais legítimas e legitimadas pelos processos jurídicos e 
políticos, usando suas próprias cabeças, e tendo propósitos lúcidos e 
sinceros, abertos à crítica.





Veja um vídeo que retrata um pouco da Pedagogia e seu cotidiano escolar. Você vai morrer de rir.

http://youtu.be/P5LRa8P6-Qk 

Laio Vinicius Santana Guimarães










MAIÊUTICA - Teoria defendida por Sócrates


A Maiêutica Socrática tem como significado "Dar a luz (Parto)" intelectual, da procura da verdade no interior do HomemSócrates conduzia este parto em dois momentos: No primeiro, ele levava os seus discípulos ou interlocutores a duvidar de seu próprio conhecimento a respeito de um determinado assunto; no segundo, Sócrates os levava a conceber, de si mesmos, uma nova idéia, uma nova opinião sobre o assunto em questão. Por meio de questões simples, inseridas dentro de um contexto determinado, a Maiêutica dá à luz idéias complexas. A maiêutica baseia-se na idéia de que o conhecimento é latente na mente de todo ser humano, podendo ser encontrado pelas respostas a perguntas propostas de forma perspicaz.
A auto-reflexão, expressa no nosce te ipsum - "conhece-te a ti mesmo" - põe o Homem na procura das verdades universais que são o caminho para a prática do bem e da virtude.
Há certa divergência historiográfica sobre a utilização de tal método por Sócrates. Historiadores afirmam que a denominação e associação de tal método ao filósofo decorre da narração, não necessariamente fiel, da vida de Sócrates por Platão. Deve-se chamar, então, a instrumentação argumentativa do filósofo de elenkhos.
Sócrates foi, sem sombra de dúvida, um dos Homens mais sábios que já passaram pela Face da Terra. Ainda o é, uma vez que suas idéias se perpetuam até hoje em nossa sociedade, já que ele mesmo dizia que o Sócrates  que seus discípulos conheciam ou deviam conhecer não morreria nunca, que a Idéia que ele  encarnava, não era dele, mas imortal e universal. Foi um Homem simples, roupas nada ostentadoras, que a dava por Atenas aplicando a maiêutica em suas conversas com o propósito de descobrir a Verdade, encontrar o saber. Considerava-se nada sapiente. Considerá-lo seria não o ser! Ele desmanchava os conceitos e definições alheias com perguntas. Desconstruía todas as construções com alicerces de vento, ia mais fundo. Quanto mais fundo ia, mais percebia que o Saber não tem fim.
A  Maiêutica  de Sócrates consiste em perguntar, em interrogar, em inquirir:  “O que   é isto? O que significa?”  E isto ele faz andando pelas ruas, pelas praças, indagando das pessoas.
Ao general ateniense que encontra – ele está preocupado em averiguar o que é a coragem  –  diz para si:  ”Aqui  está: este é quem sabe o que é ser corajoso, visto que é o general, o chefe.”  Aproxima-se e diz:  “Você que é um general do exército ateniense, tem que saber  o que é a coragem.”  Então o outro lhe diz:  “Mas é claro! Como não vou saber o que é coragem? Ela consiste em atacar o inimigo e nunca fugir.” Sócrates para,  pensa,  coça a cabeça e lhe diz:   “Sua resposta não é totalmente satisfatória.”  E faz ver ao general que muitas vezes é  preferível retroceder para atrair o inimigo a uma posição mais favorável para destruí-lo. O general concorda e dá outra definição ou complementa a anterior. E Sócrates  exerce, outra vez, sua crítica interrogativa e nunca está satisfeito com as respostas que vão sendo dadas.
Dessa forma, faz com que a definição inicial vá passando pelo crivo das indagações e aperfeiçoando-se por extensões e reduções até ficar o mais exata possível,  mas nunca a  ser  definitiva. Para a  Maiêutica, o conhecimento está latente no homem, só e necessário criar condições para que ele passe da potência ao ato, aflore, numa espécie de recordação, reminiscência. Educar no sentido verdadeiro e superior. Educação vem do latim educere, literalmente trazer para fora, sobressair, emergir do estado potencial para o estado de realidade manifestada.
Nos diálogos platônicos, que reproduzem  cenas da atuação de Sócrates,  nenhum deles chega a uma solução definitiva: todos se interrompem dando a entender que é preciso continuar perguntando, perguntando e continuar  encontrando dificuldades,  novos desafios e mistérios na última definição dada e que o assunto nunca se esgota. Esse método é típico de tudo que Platão  nos deixou  escrito nos diálogos socráticos.
Para Platão, quando não sabemos nada, ou aquilo que sabemos, o sabemos sem tê-lo procurado como a opinião, é um saber que não vale nada, mas quando queremos saber, aproximar-nos do conhecimento elevado, reflexivo, temos mais chances de compreender.  Opinião,  crença, doxa em grego, é o que pensamos que sabemos, mas não fundado no conhecimento racional, portanto, não é nada. A Dialética platônica  consiste exatamente na discussão de todos os aspectos,  todos os prós e contras de um determinado tema até que possamos depurá-lo e chegar perto de seu verdadeiro significado, autêntico, real e que ele chama de episteme, ciência.

No trecho retirado de um texto de mesmo nome deste, pode-se perceber a presença de Platão na lógica maiêutica. Isso se dá pelo fato de que Sócrates nunca escreveu uma só palavra. Todos os textos que fazem referência a sua vida e conhecimento são de seus discípulos, sendo o principal, Platão.

“Quem sabe se viver é estar morto, e estar morto é viver?”
Vejam uma charge que melhor exemplifica como deve ser a Maiêutica:


Fontes Bibliográficas 


Filosofia da Educação (JARDIM, et al, 2011)

segunda-feira, 30 de abril de 2012

PENSAMENTO EDUCACIONAL DE PLATÃO E ARISTÓTELES E A INFLUÊNCIA DOS FILÓSOFOS NA EDUCAÇÃO ATUAL.

Olá pessoal! O vídeo a seguir mostra um pouco da visão de Platão em relação a educação, que é muito diferente da educação atual. Vejam:

Por trás do trabalho de cada professor, em qualquer sala de aula do mundo, estão séculos de reflexões sobre o ofício de educar. Mesmo os profissionais de ensino que não conhecem a obra de Aristóteles (384-322 a.C.), Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) ou Émile Durkheim (1858-1917) trabalham sob a influência desses pensadores, na forma como suas idéias foram incorporadas à prática pedagógica, à organização do sistema escolar, ao conteúdo dos livros didáticos e ao currículo docente.
Antes mesmo de existirem escolas, a educação já era assunto de pensadores. Um dos primeiros foi o grego Sócrates (469-399 a.C.), para quem os jovens deveriam ser ensinados a conhecer o mundo e a si mesmos. Para seu discípulo Platão (427-347 a.C.), o conhecimento só poderia ser alcançado num plano ideal e nem todos estariam preparados para esse esforço. Aristóteles, discípulo de Platão, inverteu as prioridades e defendeu o estudo das coisas reais como um meio de adquirir sabedoria e virtude. O sistema de ensino que ele preconizou era acessível a um número maior de pessoas.   
A proposta educacional e politica de Platão não é absurda. Aliás, ele apresenta de forma muito evidente que há uma estreita e necessária relação entre Política, Conhecimento e Educação. Quando sugere o sentido da Educação como Paidéia (Educação Integral, sedimentada no Bem, no Justo e no Belo, ele dá um caráter muito parecido com o que entendemos por educação hoje.  
Não são apenas informações ou dados, os conteúdos propostos no senso platônico de Educação são pressupostos para a formação daquele cidadão que vai dar sentido e garantia para a cidade. Nela, a justiça deve ser o princípio fundante. Embora legitimando a escravidão e algumas injustiças de seu tempo, como a desvalorização das mulheres, dos escravos e das crianças, Platão aponta uma perspectiva que ainda alimenta a mística da educação como promoção e qualificação do ser. Ou seja,l  uma coletividade justa e voltada para o bem nasce de um processo em que os indivíduos são educados para a construção da justiça, embora ela nem sempre seja fácil de ser conceituada, fundamentada ou mesmo justificada pela argumentação. 

Laio Vinicius Santana Guimarães


ONTOLOGIA

Ontologia (em gregro ontos e logoi, "conhecimento do ser") é a parte da filosofia que trata da natureza do ser, da realidade, da existência dos entes e das questões metafísicas em geral. A ontologia trata do ser enquanto ser, isto é, do ser concebido como tendo uma natureza comum que é inerente a todos e a cada um dos seres. Costuma ser confundida com metafísica. Conquanto tenham certa comunhão ou interseção em objeto de estudo, nenhuma das duas áreas é subconjunto lógico da outra, ainda que na identidade.
O termo ontologia é originário da filosofia grega. Ontologia é um ramo da filosofia que lida com nossa constituição mais íntima, isto é, com o termo significa: Ontós = Ser, e Logos = Conhecimento. Esse termo foi introduzido por Aristóteles para desenvolver um conhecimento: CONHECIMENTO SOBRE O SER. Lembrando sempre que o conhecimento não está desvinculado da ontologia. Um argumento ontológico é qualquer argumento considerado ontológico que defende a existência de  Deus. Os critérios para a classificação de argumentos ontológicos não são exatos e amplamente aceitos, mas eles geralmente partem da definição de Deus e chegam à conclusão de que a sua existência é necessária e certa. Esse tipo de argumento é unicamente um raciocínio a priori e faz pouca ou nenhuma referência a posteriori, de cunho empírico


Laio Vinicius Santana Guimarães




ONTOLOGIA 

Ontologia (em gregro ontos e logoi, "conhecimento do ser") é a parte da filosofia que trata da natureza do ser, da realidade, da existência dos entes e das questões metafísicas em geral. A ontologia trata do ser enquanto ser, isto é, do ser concebido como tendo uma natureza comum que é inerente a todos e a cada um dos seres. Costuma ser confundida com metafísica. Conquanto tenham certa comunhão ou interseção em objeto de estudo, nenhuma das duas áreas é subconjunto lógico da outra, ainda que na identidade.
O termo ontologia é originário da filosofia grega. Ontologia é um ramo da filosofia que lida com nossa constituição mais íntima, isto é, com o termo significa: Ontós = Ser, e Logos = Conhecimento. Esse termo foi introduzido por Aristóteles para desenvolver um conhecimento: CONHECIMENTO SOBRE O SER. Lembrando sempre que o conhecimento não está desvinculado da ontologia. Um argumento ontológico é qualquer argumento considerado ontológico que defende a existência de  Deus. Os critérios para a classificação de argumentos ontológicos não são exatos e amplamente aceitos, mas eles geralmente partem da definição de Deus e chegam à conclusão de que a sua existência é necessária e certa. Esse tipo de argumento é unicamente um raciocínio a priori e faz pouca ou nenhuma referência a posteriori, de cunho empírico


ONTOLOGIA

Ontologia (em gregro ontos e logoi, "conhecimento do ser") é a parte da filosofia que trata da natureza do ser, da realidade, da existência dos entes e das questões metafísicas em geral. A ontologia trata do ser enquanto ser, isto é, do ser concebido como tendo uma natureza comum que é inerente a todos e a cada um dos seres. Costuma ser confundida com metafísica. Conquanto tenham certa comunhão ou interseção em objeto de estudo, nenhuma das duas áreas é subconjunto lógico da outra, ainda que na identidade.
O termo ontologia é originário da filosofia grega. Ontologia é um ramo da filosofia que lida com nossa constituição mais íntima, isto é, com o termo significa: Ontós = Ser, e Logos = Conhecimento. Esse termo foi introduzido por Aristóteles para desenvolver um conhecimento: CONHECIMENTO SOBRE O SER. Lembrando sempre que o conhecimento não está desvinculado da ontologia. Um argumento ontológico é qualquer argumento considerado ontológico que defende a existência de  Deus. Os critérios para a classificação de argumentos ontológicos não são exatos e amplamente aceitos, mas eles geralmente partem da definição de Deus e chegam à conclusão de que a sua existência é necessária e certa. Esse tipo de argumento é unicamente um raciocínio a priori e faz pouca ou nenhuma referência a posteriori, de cunho empírico


Laio Vinicius Santana Guimarães

quarta-feira, 25 de abril de 2012



Um mito é uma narrativa tradicional com caráter explicativo e/ou simbólico, profundamente relacionado com uma dada cultura e/ou religião. O mito procura explicar os principais acontecimentos da vida, os fenômenos naturais, as origens do Mundo e do Homem por meio de deuses, semi-deuses e heróis (todas elas são criaturas sobrenaturais). Pode-se dizer que o mito é uma primeira tentativa de explicar a realidade.A explicação mítica é contrária à explicação filosófica. A Filosofia procura, através de discussões, reflexões e argumentos, saber e explicar a realidade com razão e lógica enquanto que o mito não explica racionalmente a realidade, procura interpretá-la a partir de lendas e de histórias sagradas, não tendo quaisquer argumentos para suportar a sua interpretação.
Ao mito está associado o rito. O rito é o modo de se pôr em ação o mito na vida do Homem (ex: cerimônias, danças, orações, sacrifícios...).
O termo "mito" é, por vezes, utilizado de forma pejorativa para se referir às crenças comuns (consideradas sem fundamento objetivo ou científico, e vistas apenas como histórias de um universo puramente maravilhoso) de diversas comunidades. No entanto, até acontecimentos históricos se podem transformar em mitos, se adquirem uma determinada carga simbólica para uma dada cultura. Na maioria das vezes, o termo refere-se especificamente aos relatos das civilizações antigas que, organizados, constituem uma mitologia - por exemplo, a mitologia grega e a mitologia romana.
Todas as culturas têm seus mitos, alguns dos quais são expressões particulares de arquétipos comuns a toda a humanidade. Por exemplo, os mitos sobre a criação do mundo repetem alguns temas, como o ovo cósmico, ou o deus assassinado e esquartejado cujas partes vão formar tudo que existe. Também pode ser definido como  uma fábula que relata a história dos deuses, semideuses e heróis da antiguidade pagã. coisa inacreditável, ou pessoa incompreensível.
Quando estudamos a trajetória dos seres humanos, desde os tempos mais remotos, percebemos que eles sempre se preocuparam em buscar explicações sobre as origens, sobre o sentido da vida, da morte e dos acontecimentos aparentemente inexplicáveis que ocorrem à sua volta.
O homem primitivo habitava um mundo que ainda não compreendia e tinha de se defrontar com fatos e fenômenos que lhe causavam medo. Para torná-los compreensíveis e, conseqüentemente, afastar o temor e a insegurança, desenvolveu uma espécie de linguagem interpretativa, o mito, que explicava o mundo de forma alegórica ou poética, atribuindo a origem de tais fenômenos a deuses ou a seres que transcendiam os limites humanos. O mito pode ser definido, assim, como uma história sagrada, simbólica, que dá ao homem condições de se apropriar do mundo e modela comportamentos. Dessa forma, contribui para a perseverança da cultura.
Por meio do sobrenatural, do transcendente, os povos primitivos tinham condições de lidar melhor com a realidade, situando-se de forma espontânea no mundo. As várias culturas trazem mitos sobre a origem do mundo, da tribo, do homem, dos vegetais, dos animais, da alegria, da dor, etc.
Homens de todos os tempos recorreram aos mitos para transmitir a experiência do sagrado, do divino. Apesar de não se orientarem por um raciocínio lógico, essas narrações simbólicas são uma forma metafórica de transmitir conhecimentos que vão além das categorias do pensamento, mas são fundamentais para a sobrevivência do ser humano em meio a um mundo hostil. A mitologia baseia-se na crença de que existe um nível invisível, desconhecido por nós, que sustenta o que é visível. Os mitos nos abrem a dimensão do mistério do Universo. 
Uma vez que não somos apenas razão, importante compreendermos a função exercida pelos mitos em nossas vidas. Tal conhecimento nos dará possibilidade de ter uma visão mais ampla da realidade humana.
A leitura apressada, na busca do sentido do mito, pode nos levar a pensar que se trata apenas de uma maneira fantasiosa de explicar a realidade ainda não justificada pela razão. Essa compreensão do mito não esconde o preconceito comum de identificá-lo com as lendas ou fábulas, e portanto como uma forma menor de explicação do mundo, prestes a ser superada por explicações racionais.
No entanto, a noção de mito é complexa e mais rica do que essa posição redutora. Mesmo porque o mito não é exclusividade de povos primitivos, nem civilizações nascentes, mas existe em todos os tempos e culturas como componente indissociável da maneira humana de compreender a realidade.
Os contos de fada, as histórias em quadrinhos, sem dúvida nenhuma trabalham com o imaginário e mitos universais como o do herói e o da luta entre o bem e o mal. Examinando as manifestações coletivas no cotidiano da vida urbana, descobrimos componentes míticos no carnaval, no futebol, ambos com manifestações delirantes do imaginário nacional e da expansão de forças inconscientes.
Podemos ainda nos referir a um artista famoso como um mito: James Dean como o mito da "juventude transviada" ou, então, Marilyn Monroe ou Madonna como mito sexual. A lista possível das conotações diversas que o mito assume não termina aqui. Apenas quisemos mostrar como um conceito tão amplo e rico não se esgota numa só linha de interpretação.
O mito não é resultado de delírio, nem uma simples mentira. O mito ainda faz parte da nossa vida cotidiana, como umas das formas indispensáveis do existir humano.

NARRATIVA DE UM MITO

O MITO DO DEUS EROS, CONHECIDO COM O NOME DE CUPIDO

Houve uma grande festa entre os deuses. Todos foram convidados, menos a deusa Penúria, sempre miserável e faminta. Quando a festa acabou, Penúria veio comeu os restos e dormiu com o deus Poros (o astuto engenhoso). Dessa relação sexual, nasceu Eros (ou cupido), que como sua mãe está sempre faminto, sedento e miserável, mas, como seu pai tem mil astúcias para se satisfizer e se fazer amando. Por isso, quando Eros fere alguém com sua flecha, esse alguém se apaixona e logo se sente faminto e sedento de amor (sexo), inventa astúcias para ser amado e satisfeito, ficando ora maltrapilho e semimorto, ora rico e cheio de vida. 

          Convite à filosofia de Marilena Chaui p. 23


Vejam esse vídeo sobre a FILOSOFIA MODERNA!

terça-feira, 24 de abril de 2012


FILOSOFIA MODERNA
Filosofia moderna significa RAZÃO. Mas o que vem a ser RAZÃO? Razão é a faculdade ou poder de bem julgar e de discernir o verdadeiro do falso. Para Descartes, isso PE possível pela razão inata e natural a todos os homens.
A sociedade moderna passa a ser administrada pela razão – leia se ciência – e a função da razão é de proteger a sociedade de qualquer meio ou artifício que venha pôr em risco o saber científico. A racionalização se estende em todas as situações, significando a destruição de tudo que impeça o homem de ver com clareza e nitidez os movimentos da história. Isso significa que o pensamento do homem deve voltar-se para dar fim a todo olhar limitado e que não seja crítico, ou seja, toda a educação baseada em crenças e superstições, vinculadas a antigas formas de organizações sociais.
A filosofia moderna coloca o homem em um mundo agora aberto à participação coletiva.
Veja o que diz CAMBI, 199, PP 199-200:
O mundo moderno é atravessado por uma profunda
ambiguidade: deixa-se guiar pela ideia de liberdade, mas
efetua também uma exata e constante ação de governo;
pretende libertar o homem, a sociedade e a cultura de
vínculos, ordens e limites, fazendo viver de maneira
completa esta liberdade, mas, ao mesmo tempo, tende a
moldar profundamente o indivíduo segundo modelos
sociais de comportamento, tornando-o produtivo e
integrado. Trata-se de uma antinomia, de uma oposição
fundamental que marca a história da modernidade, faz
dela um processo dramático e inconcluso, dilacerado e
dinâmico em seu próprio interior, e portanto problemático e
aberto (CAMBI, 1999, pp. 199-200).

O pensamento desenvolvido na modernidade surge em suas bases conceituais na Renascença: de certa forma, ocorreu uma vitória da crítica à religião, (domínio especial da Igreja Católica Apostólica Romana), dos valores do mundo, do individualismo. Mas ainda não podemos considerar o Renascimento como uma contraposição radical à Idade Média. Fica claro somente que tal período foi importante na realização de grandes mudanças na civilização, de ordem política, social e cultural. E tais transformações influenciaram decisivamente os séculos seguintes, ou o período denominado propriamente de modernidade.
O renascimento é uma renascença do homem neste
mesmo sentido de renovação; esta renovação, porém, não
consiste já numa transcendência dos limites da natureza
humana, numa existência pura e exclusiva ligação com
Deus, mas sim numa verdadeira renovação do homem nos
seus poderes humanos, nas suas relações com os outros
homens, com o mundo e com Deus”. (ABBAGNANO,
1984, pp.15-16).
 
 


quinta-feira, 19 de abril de 2012

Filosofia da Educação

[...] e educador já não é aquele que apenas educa, mas o que, enquanto educa, é educado, em diálogo com o educando, que ao ser educado, também educa[...].
Paulo Freire

Filosofia da Educação é a relação entre o pensar filosófico e a fundamentação epistemológica do processo educacional. Tal processo está implicado na produção de uma práxis, inter-relação entre a teoria e a prática na construção de um agir pedagógico, que envolve a questão do ensino-aprendizagem e das questões filosóficas inerentes a tal condição. Dentre elas, é imprescindível destacar as discussões éticas, políticas e antropológicas, pontos principais do referido blog. Ressaltando a impossibilidade de se pensar uma verdadeira educação que não seja política e voltada para a formação ética. Entendemos assim os pressupostos para a constituição de um sujeito livre e autônomo, fruto de uma educação transformadora.
A importância da Filosofia para Educação pode ser compreendida a partir de uma pergunta fundamental: "o que é o homem?". O aspecto existencial dessa interrogação abriga muito mais do que uma pergunta generalista ou biológica, já que envolve o conhecer-se e o perguntar-se de todo homem sobre si mesmo ("quem sou eu?"), sobre sua origem ("de onde vim?") e sue destino ("para onde vou?"). São questões filosóficas que necessitam de um exercício filosófico como pano de fundo para que se possa buscar respostas.
A Educação, que desde os primórdios está presente no processo de construção da cultura humana, ao longo dos séculos tem sido entendida a partir de diversas correntes do pensamento, ora privilegiando uma perspectiva deste homem, ora assumindo outra visão a partir da natureza ou da história deste ser humano.
Por isso entender a Educação como um processo aleatório, apenas empírico, que se realiza somente numa perspectiva de ensaio-erro, seria incorrer em terrível engano e em inadmissível ingenuidade.
Existem teorias pedagógicas que contribuíram e contribuem para a Educação como um todo; elas são fruto de reflexões filosóficas que, de certa forma, começaram com os gregos e são fundamentais para compreendermos ou tentarmos compreender que é o homem.
Confiram esse vídeo para a melhor compreensão:

segunda-feira, 16 de abril de 2012

APRESENTAÇÃO

Esse blog tem por objetivo a realização das atividades relacionada a disciplina: Estudos Filosóficos: Filosofia, Sociedade e Educação (Filosofia da Educação) da Universidade Estadual de Goiás UEG do curso de Licenciatura em Informática. Será um momento divertido.